Fiéis da Romaria de N. Sra. da Santa Cruz em Lajeado Paca puderam obter indulgência plenária

Fiéis da Romaria de N. Sra. da Santa Cruz em Lajeado Paca puderam obter indulgência plenária

Religião

“Por decreto do bispo, o santuário teve sua ereção canônica com estatuto próprio. Assim, no território da diocese de Erexim/RS são 3 os santuários devidamente erigidos: Nossa Senhora da Salete de Marcelino Ramos, Nossa Senhora de Fátima de Erechim e o daqui. Três locais de intensas peregrinações e celebrações dos sacramentos da Eucaristia, Reconciliação e Unção dos Enfermos”, disse monsenhor Agostinho. A edição de n. 38 da romaria foi realizada no dia 14 de setembro, da Exaltação da Santa Cruz.

Pe. Antonio Valentini Neto*

Um decreto do bispo diocesano de Erexim/RS, dom Adimir Antonio Mazali, datado de 12 de setembro, estabeleceu que os participantes da 38ª Romaria de N. Sra. da Santa Cruz do último domingo (14/09), festa da Exaltação da Santa Cruz, pudessem obter a indulgência plenária do Jubileu 2025, desde que cumpridas as condições como confissão recente, participação na missa com comunhão eucarística, renovação da fé e oração nas intenções do Papa. O santuário fica localizado na estrada entre as cidades gaúchas de Erechim e Aratiba, no norte do Estado.

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A Romaria foi preparada com tríduo, missa com renovação da fé recebida no Batismo e reconciliação pessoal, com os irmãos e com Deus, além da unção dos enfermos a doentes e pessoas idosas. A programação do dia da romaria teve missa na cruz, presidida pelo pároco da Catedral, Pe. Clair Favreto. Já durante a missa até o começo da tarde, foram realizadas confissões por diversos padres e bênçãos pelos diáconos; via-sacra; terço meditado e consagração das famílias; celebração penitencial; bênção dos alimentos e almoço com o que cada romeiro levou; história da devoção; adoração e bênção com o Santíssimo; procissão e missa presidida pelo vigário geral da Diocese, Monsenhor Agostinho Francisco Dors, concelebrada pelo Pe. Clair, com a participação de alguns diáconos e muitos ministros. No final da celebração, foram lidos o decreto do bispo de ereção canônica (oficialização) e o do estatuto do Santuário Nossa Senhora da Santa Cruz.

No contexto do Jubileu 2025 “Peregrinos de esperança”, o tríduo e a romaria tiveram como tema: Com Nossa Senhora da Santa Cruz e Santa Dorothea, peregrinos de esperança. Já o lema foi: “A esperança não decepciona!” (Rm 5,5).

O início da manhã da romaria foi com tempo muito favorável, de sol esplêndido. Porém, perto do meio-dia, nuvens encobriam o céu. Pelas 13h, houve chuva intensa e logo depois mais fraca até o final da missa. Muitos romeiros que aguardavam o início da procissão ou em longa fila para a confissão abrigaram-se nos veículos ou retornaram imediatamente. O Pe. Gladir Pedro Giacomel, até o presente capelão do santuário e agora reitor, não participou da romaria porque estava internado no Hospital São Vicente de Passo em Passo Fundo em recuperação de uma cirurgia.

A cruz é redenção

Na homilia, monsenhor Agostinho iniciou recordando o tema e o lema da Romaria – Com Nossa Senhora da Santa Cruz e Santa Dorothea, peregrinos de esperança; A Esperança não decepciona! (Rm 5,5). Lembrou alguns aspectos históricos da devoção a N. Sra. da Santa Cruz ligada à senhora Dorothéa Menegon Farina, cujo esposo e filhos residiam naquela localidade, que se tornou local de peregrinação, oração e devoção. Ela faleceu aos 29 de maio de 1988. Em 14 de setembro daquele ano, foi realizada a primeira romaria e em 5 de maio do ano seguinte foi iniciada a construção do santuário.

Por decreto do bispo, o santuário teve sua ereção canônica (oficialização) com estatuto próprio. Assim, no território da Diocese são 3 os santuários devidamente erigidos: Nossa Senhora da Salete de Marcelino Ramos, Nossa Senhora de Fátima de Erechim e o daqui. Três locais de intensas peregrinações e celebrações dos sacramentos da Eucaristia, Reconciliação e Unção dos Enfermos.

Monsenhor Agostinho prosseguiu ressaltando que a romaria se realiza sempre no dia 14 de setembro, festa da Exalação da Santa Cruz. Referiu-se à natureza do mistério da Cruz do Cristo Redentor, do qual sua e nossa Mãe participou profundamente, permanecendo firme junto a seu Filho crucificado. Observou que a Cruz não é vista como símbolo de sofrimento, mas de redenção. É o trono sagrado de Cristo. Dela brota a vida nova.

O presidente da celebração destacou as cruzes do nosso tempo, as dores e os sofrimentos de tantos irmãos e irmãs: doença, injustiça, desprezo, ódio, vingança, violência, discriminação, fome, divisões, guerras, falta de amor, brigas familiares e tantas outras…. Cristo veio ao encontro da humanidade sofredora com supremo amor. Monsenhor desejou que Maria ajude a todos a carregar as próprias cruzes e a nunca desanimar, alimentando a esperança de peregrinos.

Referiu-se às leituras e ao evangelho da celebração. Citou algumas recomendações da senhora Dorothéa: cultivar a união com a Igreja, a devoção ao Santíssimo Sacramento e procurar a confissão; formar crianças e jovens na fé e na participação na igreja; rezar o terço e consagrar as famílias, receber a comunhão. Suas mensagens enfatizam a paz, a oração contínua, a renovação da fé, a vida comunitária, a frequência aos sacramentos, ao cuidado e atenção com a família.

Monsenhor, lembrando o Ano Jubilar e o Mês da Bíblia, concluiu exortando a todos a ser Igreja sinodal, de comunhão, participação e missão, a buscar a reconciliação, construindo laços de fraternidade e comunhão, vivendo  a caridade, o serviço, a gratidão, alimentando a fé para serem peregrinos de uma Esperança que não decepciona: Jesus Cristo!  

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