Ainda não foi desta vez que a aprovação voltou a superar a reprovação da população em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A equipe presidencial tinha uma expectativa que a recuperação se mantivesse, de forma gradual, indicando que a reprovação voltaria a ficar abaixo da reprovação, como ocorria até o ano passado.
A Pesquisa Quaest de avaliação do governo Lula mostrou que recuperação da aprovação foi interrompida no mês de setembro.
Quaest: 51% desaprovam governo Lula; 46% aprovam
A reprovação se manteve nos 51% registrados em agosto, enquanto a aprovação também ficou nos 46%.
Por outro lado, a diferença entre aprovação e desaprovação segue a menor desde janeiro de 2025, quando havia um empate técnico: 49% desaprovavam e 47% aprovavam naquele mês.
Os motivos da interrupção do movimento de recuperação gradual estão na economia e na política. Segundo o diretor da Quaest, Felipe Nunes, o que fez a aprovação ficar no mesmo patamar são:
A percepção sobre inflação de alimentos parou de melhorar, refletida na avaliação dos brasileiros de baixa renda, segmento no qual a aprovação estancou
O tarifaço de Trump começa a perder o efeito político positivo para o presidente Lula. Os programas sociais, bem avaliados, não “empolgam” mais o eleitor como antes
Notícias continuam mais negativas que positivas, com a volta do escândalo do INSS ao noticiário como os trabalhos da CPMI.
O governo conta com medidas como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e o Gás do Povo para voltar a diminuir a diferença e fazer a aprovação ficar acima da reprovação.
Além disso, o dólar comportado vai gerar menos pressão inflacionária, o que também deve voltar a melhorar o humor dos brasileiros sobre o governo Lula.
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