Gaza. Bispos da África Austral apoiam governo sul-africano na denúncia de genocídio

Gaza. Bispos da África Austral apoiam governo sul-africano na denúncia de genocídio

Religião

“Elevamos nossa voz para protestar contra o genocídio em curso; unimo-nos ao Papa Leão XIV no apelo por um cessar-fogo duradouro e pela libertação de reféns, incluindo aqueles mantidos em detenção administrativa”, instam os bispos. “Sabemos muito bem que nossas orações e solidariedade devem ser acompanhadas de ação. Apelamos para ações não violentas, boicotes em diversas áreas, protestos e denúncias da disseminação da guerra por todo o Oriente Médio”, ressaltam os prelados da África austral

Vatican News

Os Bispos da África Austral reiteram seu apoio à denúncia do governo sul-africano ao Tribunal Penal Internacional contra Israel pelos massacres cometidos contra a população de Gaza.

Israel comete atos de genocídio

 

Em um comunicado publicado após o bombardeio do exército israelense ao complexo da Igreja da Sagrada Família em Gaza, que deixou três mortos e pelo menos nove feridos, a Conferência Episcopal Católica da África Austral (SACBC, órgão que reúne os bispos da África do Sul, Botsuana e Eswatini) lembra que a resposta de Israel ao massacre perpetrado pelo Hamas contra civis israelenses em 7 de outubro de 2023 “já é amplamente reconhecida no mundo inteiro como genocídio e limpeza étnica”. “Compartilhamos essa avaliação e, portanto, apoiamos a denúncia apresentada pelo governo sul-africano ao Tribunal Penal Internacional em Haia, acusando Israel de cometer atos de genocídio”, afirmam os bispos da SACBC em um comunicado assinado por seu presidente, o cardeal Stephen Brislin, arcebispo de Cidade do Cabo.

Atos passarão à história como ‘crime contra a humanidade’

 

Os membros da SACBC explicam que esperavam que a ação tomada pelo governo sul-africano “fosse uma forma pacífica de pressionar as partes em conflito a pôr fim a este ciclo de violência”. “Não foi o que aconteceu”, observam, destacando a cumplicidade daqueles que continuam a enviar armas: “Os muitos países que continuam a fornecer armas e a apoiar a retórica da guerra tornaram-se cúmplices do que a história certamente registrará como um ‘crime contra a humanidade'”.

Unidos ao Papa Leão XIV

 

“Portanto, elevamos nossa voz para protestar contra o genocídio em curso; unimo-nos ao Papa Leão XIV no apelo por um cessar-fogo duradouro e pela libertação de reféns, incluindo aqueles mantidos em detenção administrativa”, instam os bispos. “Sabemos muito bem que nossas orações e solidariedade devem ser acompanhadas de ação. Apelamos para ações não violentas, boicotes em diversas áreas, protestos e denúncias da disseminação da guerra por todo o Oriente Médio.”

(Fides)

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