Companhias aéreas dos Estados Unidos estão suspendendo funcionários que usaram as redes sociais para comemorar o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk.
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Entre as empresas que tomaram medidas estão Delta Airlines, United Airlines e American Airlines, que classificaram as publicações como incentivo à violência e contrárias aos valores corporativos.
O CEO da Delta, Ed Bastian, afirmou que a companhia tem conhecimento de funcionários que fizeram postagens sobre a morte de Kirk que ultrapassam os limites de um debate saudável. Segundo ele, esses trabalhadores foram suspensos e estão sob investigação.
A American Airlines também confirmou que afastou funcionários que compartilharam conteúdos que, na avaliação da empresa, “promovem violência”.
De acordo com a CNN Internacional, as companhias responderam a pressões do governo Donald Trump, que pediu punições a quem celebrasse a morte de Kirk. O secretário de Transportes, Sean Duffy, chegou a declarar que empresas responsáveis pela segurança do público não podem tolerar esse tipo de comportamento.
Charlie Kirk, de 31 anos, foi morto a tiros na quarta-feira (10) enquanto discursava para estudantes na Utah Valley University. Ele fundou a organização conservadora Turning Point USA e era aliado próximo de Donald Trump, que anunciou a concessão póstuma da Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta honraria civil dos EUA. Kirk também liderou a Students for Trump, grupo que mobilizou jovens para a campanha de reeleição do republicano em 2020. Era casado e pai de duas crianças.
O suspeito do crime é Tyler Robinson, de 22 anos, preso após disparar de um telhado próximo ao local do evento.