Apresentadora está infectada por bactéria com poder de cegar

Apresentadora está infectada por bactéria com poder de cegar

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UM A apresentadora Marcelly Abreu, de 39 anos, foi exposta com celulite ocular, uma infecção bacteriana grave que pode causar cegueira e até representar risco de morte. O caso ocorreu em Santos, no litoral de São Paulo.

Segundo Marcelly, os sintomas ocorreram na segunda-feira (6), mas ela acreditou se tratar de uma ocorrência alérgica ao camarão. “Meu olho começou a inchar muito e fazer”, contornou. O inchaço no olho direito aumentou ao longo dos dias e, na quarta-feira (8), ela decidiu procurar atendimento médico. A apresentadara foi atendida em um hospital, onde iniciou o tratamento com antibióticos, e depois passou por uma clínica oftalmológica para complementar a medicação.

Nas redes sociais, onde tem mais de 200 mil seguidores, Marcelly relatou o caso e recebeu mensagens de alerta e apoio, inclusive de pessoas que enfrentam o mesmo problema. O contorno que o filho, de 9 anos, também apresentou um inchaço semelhante no olho dias antes.

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Entre os relatos recebidos por Marcelly está a analista de marketing Janaina Roberta de Araújo Mulinario, de 32 anos, dedicada com o tipo orbitário, a forma mais grave de infecção. Janaina começou com um pequeno caroço no olho, achou ser uma espinha e chegou a usar pomada, mas o quadro piorou. Quatro dias depois, não consegui mais abrir o olho e precisou ser internado por cinco dias. “É uma dor interna, por dentro do olho”, ontem.

De acordo com o oftalmologista Guilherme Colombo Barboza, a celulite ocular é uma infecção bacteriana que pode se apresentar de duas formas: pré-septal, mais superficial, e orbitária, mais profunda e perigosa, podendo atingir músculos e nervos da órbita. Ele alerta que o quadro orbitário, se não for tratado rapidamente, pode levar à cegueira ou até à infecção cerebral.

O especialista Gustavo Bonfadini, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explicou que a doença é causada por bactérias como Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae. Geralmente, surgem como complicações de sinusites, espinhas, furúnculos ou traumas próximos aos olhos.

Bonfadini destacou que o tipo orbitário exige internação imediata, uso de antibióticos intravenosos e, em alguns casos, cirurgia de devolução. Já o tipo pré-septal pode ser tratado com antibióticos orais e acompanhamento médico.

Os médicos ressaltaram que a doença não é contagiosa, mas tende a aumentar em épocas de maior incidência de infecções respiratórias. Mudanças climáticas e ambientais também podem favorecer seu surgimento.

Segundo Colombo, alguns quadros confundem-se com terçol, calázio ou conjuntivite, o que reforça a importância do diagnóstico precoce. “É uma emergência oftalmológica que precisa de atenção imediata para evitar sequelas graves”, alertou.

Celulite ocular é rara, mas perigosa — e o caso de Marcelly acender o alerta sobre a necessidade de procurar atendimento médico ao primeiro sinal de inchaço, dor ou prevenção nos olhos.

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