“A Primeira Guerra Mundial viu o primeiro uso generalizado de propaganda para agitar o fervor patriótico”, observa Gill Saunders e Margaret Timmers em O pôster: uma história visual. “A necessidade de levantar vastas somas de dinheiro da bolsa pública para financiar a guerra gerou numerosos pôsteres que publicam títulos e empréstimos de guerra; países de ambos os lados do conflito empregavam alguns de seus melhores artistas para esse fim”.
Se haviam funcionado em uma guerra mundial, por que não tentar em outro? Em seu dois volumes Propaganda: a arte da persuasão: Segunda Guerra MundialAnthony Rhodes observa a “enxurrada de pôsteres” produzida por agências governamentais como o Escritório de Informações de Guerra dos Estados Unidos e as empresas privadas durante a guerra. E observe Saunders e Timmers, “os governos britânicos e americanos se esforçaram para consolidar a idéia de suas características nacionais como inabalável, com o humor com maior probabilidade de ser empregado do que o medo”.
Se você tivesse alguma dúvida sobre o que deveria estar fazendo – ou não fazendo – como americano para ajudar o esforço de guerra, provavelmente havia um pôster que poderia apontá -lo na direção certa. Você deve comprar títulos de guerra? (A resposta foi enfaticamente sim.) Que tal dirigir para o trabalho sozinho? (Não! (Milho! Beterraba de açúcar! Leite!) Tudo bem conversar sobre seu trabalho com aquele estranho afável no bar? (Absolutamente não! Em um pôster intitulado “Claro I Can”, uma jovem agarra sua comida em casa e diz: “Eu sou patriótico como pode ser-e os pontos de ração não me preocupam!” (Uma coisa que não parecia ter escalada durante a guerra foi os pontos de exclamação.)
Talvez o pôster que melhor destilou todas as exortações em uma única mensagem mostrou um soldado ensanguentado apontando para uma batalha atrás dele e exclamando: “Mais! Mais de tudo – rápido!”
