Este missionário tranquilo sobreviveu à guerra do condado de Lincoln para viver entre os Zunis

O Rev. Dr. Taylor Filmore Ealy enfrentou muitas lutas, a maioria de sua própria criação, enquanto um missionário médico presbiteriano entre 1874 e 1881 – primeiro em Fort Arbuckle, na reserva Chickasaw, no território de Oklahoma; Então, em Lincoln volátil, território do Novo México; e finalmente em Zuni Pueblo, também em território do Novo México. Algumas das vezes ele mantinha um diário. A filha Ruth desenhou as entradas do diário, bem como as lembranças e a correspondência de seu pai e mãe, Mary, para escrever Água em uma terra sedenta– Primeiro emitido em particular em 1955 em uma edição limitada de 40 cópias.

O editor David Thomas ressuscita o Ealy Chronicle como vol. 10 dos DOC45 História do vale série. Em sua excelente introdução, Thomas fornece não apenas visões gerais dos três locais ocidentais onde os Ealys moravam, mas também breves biografias das principais figuras da narrativa de Ruth. Talvez de maior interesse seja o tempo que os Ealys passaram em Lincoln, quando a família chegou no dia em que o corpo do fazendeiro inglês John Tunstall foi trazido para a cidade. Foi o assassinato do último que desencadeou a Guerra do Condado de Lincoln de 1878, e foi o Rev. Dr. Ealy quem entregou a oração funerária de Tunstall na casa de Alexander McSween. Quarenta e um dias depois, o médico e a família testemunharam o assassinato do xerife do condado de Lincoln, William Brady e do vice George Hindman, e os Ealys também estavam presentes para o tiroteio de cinco dias em Lincoln, que culminou com a queima da casa de McSween e assassinato de Alexander. Em seu diário, Ealy observou que o coronel Nathan Dudley, comandante de Fort Stanton, “se recusou a proteger McSween e ordenou que seus homens não disparassem sobre o acampamento de Dudley, ou ele virava o canhão neles. Minha esposa leu seu bilhete para responder ao fogo de McSween.

Essa violência foi o que finalmente expulsou a família de Lincoln. O Rev. Dr. Ealy passou quase três anos como professor missionário em Zuni Pueblo, 150 milhas a oeste de Albuquerque. Não havia tiroteio lá, mas Ealy experimentou muito choque cultural. “Ele ganhou o respeito de muitos dos índios que cada vez mais estavam começando a perceber o valor de uma educação”, escreveu Ruth (nascida em East Waterford, Pensilvânia, em 1877 e morreu em São Petersburgo, na Flórida, em 1959). “As danças religiosas ainda interferiam na frequência da escola, é verdade, mas as crianças pareciam estar gostando de seus trabalhos escolares. Ele aprendeu a gostar de seus amigos indianos”. Era – e permanece – um país seco e eay, muitas vezes observado em seu diário, como os Zunis dançavam dia e noite para a chuva.