Guarda civil metropolitano é preso após atirar em veículo durante briga de trânsito; GCM não se pronuncia

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Um agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Goiânia foi preso na noite do último sábado, 24, após se envolver em uma briga de trânsito na BR-060, no município de Alexânia, em Goiás. Segundo a Polícia Militar, o servidor público é suspeito de ter disparado contra um veículo durante uma discussão ocorrida às margens da rodovia. 

De acordo com as autoridades, tudo começou quando a Polícia Militar foi acionada por testemunhas que relataram uma briga entre dois motoristas na rodovia federal. Ao chegarem ao local, os policiais se depararam com um veículo modelo Changan Chana, de cor branca, conduzido pelo guarda municipal. O outro motorista, que estaria envolvido na confusão, já havia fugido em direção a Pirenópolis, sem deixar rastros.

Em depoimento inicial prestado à PM, o GCM alegou que trafegava no sentido Brasília-Goiânia quando passou a ser importunado por um condutor que realizava manobras na pista. Segundo sua versão, o outro motorista estaria fazendo zigue-zagues com o carro, tentando “fechar” sua passagem, o que teria dado início a uma sequência de provocações ao longo de vários quilômetros da rodovia.

Ainda conforme o relato do guarda, o embate verbal escalou rapidamente. Em determinado momento, o condutor do outro carro teria atirado uma pedra em direção ao veículo do GCM, danificando a lataria. Neste instante, o agente informou que começou a filmar a situação, provavelmente com o intuito de registrar provas da agressão.

A tensão aumentou ainda mais quando o guarda percebeu que uma nova pedra seria lançada. Foi nesse momento que, de acordo com seu depoimento, ele sacou a pistola e efetuou dois disparos na direção do carro adversário, que, após os tiros, parou no acostamento da rodovia. O segundo motorista, no entanto, conseguiu deixar o local antes da chegada dos policiais, escapando sem prestar esclarecimentos sobre o episódio.

Veja fotos:

O agente da GCM foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia de Águas Lindas de Goiás. Apesar de alegar legítima defesa, a prisão foi mantida após audiência de custódia, quando a Justiça decidiu convertê-la em prisão preventiva. Com isso, o servidor continuará detido enquanto responde pelo crime.

O Jornal Opção entrou em contato com a Guarda Civil Metropolitana de Goiânia para obter um posicionamento sobre o caso, mas até o momento não recebeu retorno. O espaço permanece aberto para manifestações oficiais. O nome do agente não foi divulgado, em conformidade com os protocolos legais aplicados a investigações em andamento.

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Fonte: Jornal Opção

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