Meme “chata pacas”, de Rita Lee, seria sobre Monja Coen? Rumores, ironia e o silêncio das fontes

Atualidades

Desde os anos 2010, circula a teoria de que a música “Tão” (1995), de Rita Lee — com o verso “ela é tão legal, tão galera, chata pacas” — teria sido inspirada em Monja Coen. A conexão nasce da relação familiar indireta: Monja Coen, antes de se tornar líder budista, é prima dos irmãos Arnaldo e Sérgio Dias Baptista, fundadores da banda Os Mutantes, da qual Rita fez parte.

A letra de “Tão” constrói uma figura ambígua: “Ela é tão legal, tão galera, tão bonita, tão faceira… / Ela é chata pacas, ela é minha amiga.” O tom irônico destaca uma pessoa que aparenta ser moderna e agradável, mas revela contradições internas — tema que reforça o humor ácido característico de Rita.

Em entrevista para o documentário Biograffiti (2007), Rita confirmou que a canção se inspira em uma pessoa real, mas jamais revelou quem. O filho, Beto Lee, confirmou essa inspiração pessoal, mantendo o mistério.

Na autobiografia publicada em 2016, Rita menciona uma “prima dos manos”, apelidada “La Bellissima”, e diz:

E tinha uma prima dos manos, que era a mais linda, a ‘La Bellissima’. Ela fazia um escândalo atrás do outro, era cheia de histórias e confusões. Mas, com o tempo, essa mesma menina que causava tanto rebuliço virou uma monja radical. Nunca entendi direito como isso aconteceu.

Fatos curiosos sobre a monja

Nos anos 1970, Monja Coen foi presa na Suécia por tráfico de LSD — experiência que durou cerca de seis meses e marcou sua transformação espiritual, ao iniciar a prática da meditação. Ela relatou que, a partir dali, percebeu não precisar mais de drogas para acessar estados profundos de consciência, e seguiu seu caminho no budismo zen.

A monja Coen Sensei mostra, no Teatro Sesi, caminhos para buscar o sucesso pessoal e empresaria em meio à crise | Foto: Divulgação

A associação do bordão “chata pacas” à Monja Coen ganhou força pela ironia da letra, o contraste entre a irreverência de Rita e a disciplina monástica da monja. Porém, sem confirmação oficial, a teoria permanece especulação.

Rita Lee usava o humor para desconstruir padrões, misturando crítica e afeto. Esse silêncio e ambiguidade criaram uma lenda urbana que expressa mais o fascínio pelas contradições humanas do que uma verdade definitiva.

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Fonte: Jornal Opção

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