O Jornal Opção publicou, na semana passada, um texto (https://tinyurl.com/38c9azcu) que chama atenção dos goianos para a preservação de um sobrado erguido em 1936, na esquina da Avenida Tocantins com a Rua 12, no Centro de Goiânia.
Ali deveria funcionar a Assembleia Legislativa de Goiás após a mudança da capital do Estado da Cidade de Goiás para Goiânia.
No entanto, com golpe de 1937, quando foi instituído o regime ditatorial por Getúlio Vargas — conhecido como Estado Novo —, o imóvel acabou não exercendo a função de casa legislativa.
Meses antes, assim que ficou pronto, o então interventor Pedro Ludovico assinou ali o decreto que transferiu a capital do Estado para Goiânia.
O ato, considerado pelo escritor Bernardo Élis o momento mais importante da história de Goiás desde a chegada do bandeirante Anhanguera às margens do Rio Vermelho, no final do século XVI, foi registrado em apenas uma foto que mostra Pedro Ludovico assinando o decreto e rodeado por figuras ilustres que ajudaram a fundar Goiânia.
A autora da pesquisa, que encontrou a fotografia e é sobrinha de João d’Abreu — secretário de Finanças do governo de Pedro Ludovico, presente na foto histórica —, a notável arquiteta Narcisa Cordeiro encontrou-se com a secretária da Cultura do governo de Goiás, Iara Nunes, que se comprometeu a instalar placas comemorativas nas paredes do imóvel que fica na esquina da Tocantins com a Rua 12, que deverão marcar o sobrado como local histórico.
Além disso, a Secult deverá trazer para Goiânia a mesa onde foi assinado o decreto e que se encontra em exposição no Palácio Conde dos Arcos, na Cidade de Goiás. A intenção é colocá-la em exposição permanente no Museu Zoroastro Artiaga — fica na Praça Cívica, em Goiânia, e, neste momento, passa por restauração.
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