“Momento turbulento”, diz prefeito Márcio Correa ao anunciar cancelamento de agenda com Bolsonaro em Anápolis

Atualidades

*Colaboraram Cilas Gontijo e Giovanna Campos

O prefeito de Anápolis, Márcio Correa, convidou a população a orar pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) depois que ele cancelou agenda na cidade por problemas de saúde. “Que Deus possa guardar a vida dele nesse momento turbulento que ele está passando. Que a gente possa compreender os planos de Deus na vida do presidente e nas nossas vidas”, afirmou ele ao anunciar que o evento seria cancelado.

O ex-presidente receberia o Diploma de Honra ao Mérito em cerimônia organizada pela Prefeitura de Anápolis nesta sexta-feira, 20. A solenidade foi mantida mesmo com a ausência do homenageado.

Bolsonaro foi foi internado após relatar febre e mal-estar. O motivo, segundo ele próprio, seriam complicações decorrentes das cirurgias realizadas como parte do tratamento do atentado que sofreu em setembro de 2018. Ao Jornal Opção, o vereador Vitor Hugo (PL) informou que Bolsonaro estava muito animado, mas “se sentiu mal em função dos remédios que toma para recuperação da cirurgia”.

Consolando o pouco público presente, o vereador ainda disse que “Anápolis é a cidade que o presidente mais esteve” em Goiás, segundo ele, pelo povo. Ele também pediu orações pela recuperação do ex-presidente. Segundo Vitor Hugo, “muito do que ele [Bolsonaro] está sofrendo é em função do que se expôs por nós, antes e durante e após o seu governo”.

Antes da internação, Bolsonaro participou na noite de quinta-feira, 19, de uma breve sessão solene na Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, onde recebeu o título de cidadão aparecidense. Visivelmente abatido, ele fez um discurso curto em que agradeceu a homenagem, defendeu ações de seu governo e criticou a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Internação recorrente

No começo de maio, Bolsonaro passou 21 dias internado em Brasília, onde passou por uma cirurgia de 12 horas de duraçãop para tratar de uma soboclusão intestinal – uma obstrução parcial do intestino que dificulta a passagem normal de gases e fezes. O procedimento, uma laparotomia exploradora, teve como objetivo liberar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal, comprometida após sucessivas intervenções realizadas desde a facada de 2018.

Inicialmente, os médicos cogitaram tratamento clínico, mas exames subsequentes indicaram persistência no quadro, o que levou à necessidade da intervenção cirúrgica. As aderências intestinais detectadas são sequelas recorrentes em pacientes que passaram por múltiplas cirurgias na região abdominal. No caso de Bolsonaro, esses problemas se agravaram ao longo dos anos.

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Fonte: Jornal Opção

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