
A obra aborda temas como convivência familiar, desafios da parentalidade, inclusão, e as pequenas alegrias e percalços do dia a dia, sempre com uma abordagem irreverente e cativante. O livro se destaca por sua linguagem acessível e pelo olhar afetuoso sobre as questões da vida em família, especialmente no contexto de crianças PCDs (pessoas com deficiência).
Os textos, publicados inicialmente nas redes sociais, conquistaram os leitores pela conveniência e capacidade de transformar situações triviais em momentos de reflexão e diversão. A coletânea visa não apenas entreter, mas também provoca empatia e identificação, apresentando uma visão otimista da vida.
Histórias domésticas e impessoais cheias de
meias-verdades, onde os personagens aparecem de
forma genérica, geralmente em primeira pessoa. Os protagonistas são: pai, mãe e filhos, com características distintas, mas peculiares à maioria das famílias. Com o pai sempre atrasado, a mãe superprotetora, um filho metido
a sabichão, outro com paralisia cerebral e o filho caçula
com autismo. Esses se enveredam em diversas aventuras do dia a dia, em que o simples ato de comprar pão
exige um plano perfeito, para que não sejam engolidos
pela selva de pedras.
PREFÁCIO
Antes de mais nada, gostaria de parabenizar o autor por ganhar um prêmio do Edital de Literatura da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), que permitiu a publicação deste inusitado livro.
Sobre o autor, Rodrigo Kramer, trata-se de um amigo e irmão. Não canso de falar que o Rodrigo, que foi meu vice-presidente na Academia Uruaçuense de Letras, é, para mim, o artista mais completo de Uruaçu: desenha, pinta, escreve, compõe músicas, canta, toca, encena, faz animação digital, faz projetos culturais vitoriosos…
A irreverência, característica que lhe é peculiar, já começa no próprio título: “Historinhas (im)pessoais cheias de meias verdades”, que traz pequenos acontecimentos reais ou fictícios do dia a dia da vida do autor e sua família, acrescidos ou não de meias verdades. Contextualizando: o autor é casado e tem três filhos, sendo dois deles PCDs. Uma moça de 17 anos, um adolescente de 12 anos e o ultimogênito de 5 anos. Além de possuir um cachorro.
Uma particularidade da obra é como o autor consegue, de um momento quase insignificante para os outros, enxergar algo e ressignificar aquilo de maneira lúdica e literária, a exemplo dos contos a Sereia, que canta, encanta e “não faz cocô”; a Coruja, rasga mortalha, que dá sorte, colocando o “bebim” pra ir dormir e parar de dar “trabai”; e, acordar se sentindo radiante e luminoso a ponto de ser chamado de “amarelim”. Só sendo… Ilusão.
Dei trela de risos com o Beijo (Splash), com pedacinhos crocantes de unha do pé; Desperdício, com a afirmação de comer até se empanturrar para não sobrar; e, salvar o nome do padre como Padre Crédito no celular, e chama-lo assim numa conversa telefônica… Ainda bem que, ele descontraído, emendou: “melhor Padre Crédito do que Padre Débito”.
Seu livro, Rodrigo, nos brinda com 60 historinhas descontraídas, com uma linguagem simples, mais cheia de malícias e, às vezes, com uma pitada de perversidade.
Agradeço a deferência do convite para prefaciar esta obra e recomento enfaticamente a sua leitura.
Carlos Henrique Alves do Rêgo – ‘Carzem’
Presidente da Academia Uruaçuense de Letras – 2017 a 2023
Membro da Academia de Letras Artes e Ofícios da Mesorregião Norte do Estado de Goiás (ACALNORTE COLEMAR NATAL E SILVA)
BIOGRAFIA DE RODRIGO KRAMER
Nascido em 1982, em Panambi, (RS), filho de Leonilda e Artur
Kramer, Rodrigo se instalou em Uruaçu em 1998. É formado em
Ciências Contábeis e especialista em gestão orçamentária e financeira.
Sua trajetória cultural remonta sua infância. Quando criança, ganhou concurso literário infantil com o texto “Os dois gatos namorados”, no Colégio Júlio Calvalcanti em Mara Rosa, ainda na década de 90.
Em Gurupi (TO), na adolescência, foi um dos escolhidos para a turma de extensão em Artes Plásticas do Colégio Paroquial Bernardo Sayão.
Em Uruaçu, continuou sua formação prática para as artes, fazendo pinturas e desenhos.
Entre 2001 e 2002, em um regime de permuta, trocou um quadro seu pela gravação de suas composições musicais junto ao Estúdio do professor Elizeu Honorato. Já nessa época, tinha dois livros de poesias escritos e um de contos, mas não publicados: Não me julgue por isso; Subindo as paredes; De Leve. Conseguia, por intermédio do
jornalista Carlos Henrique Alves do Rêgo (Carzem), escoar suas poesias por meio do “Jornalzin” do D.A. da UEG. Nessa oportunidade, participou de alguns concursos de poesias e contos tendo um de seus contos – “Em um estalar de dedos, a loucura” – escolhido para participar da antologia poética reunida por Ubirajara Galli: Antologia Prêmio Nacional de Poesias Gilberto Mendonça Teles (Publicado em 2013). Já em 2006, ingressou como professor na UEG – Uruaçu, e
comandou o projeto “Música para todos os ouvidos”, onde trazia artistas de diversos seguimentos (o projeto durou 9 anos).
Em 2012, fundou, junto com sua esposa Larissa Kramer e Wendel Max, o Coletivo Gaffurina que atua até hoje na trinca: música, literatura e artes visuais. O coletivo está em plena atividade e tenta dar voz a potenciais artistas de Uruaçu.
Atualmente, Rodrigo Kramer é letrista e baixista da banda Casulo Fantasma e também do Sarau da Jezebel de Uruaçu e
escreve textos impessoais e pequenas crônicas no seu perfil no Facebook o que lhe propiciou a oportunidade de publicar este
seu primeiro livro sobre situações diversas e comuns – Sitcom – de uma família fictícia.
O post O ESCRITOR KODRIGO KRAMER LANÇA LIVRO NO ATELIÊ QUILOMBOLA EM URUAÇU NO SÁBADO, 07/06 apareceu primeiro em Portal Goiás em Sua Casa.