Políticos, trabalhadores e empresários: escala 6×1 divide opiniões em Goiás

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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/2025, apresentada pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), quer acabar com a tradicional escala 6×1, que obriga o trabalhador a atuar por seis dias consecutivos e descansar apenas um. A medida busca garantir ao menos dois dias de descanso semanal, com o objetivo de melhorar a saúde física e mental de milhões de brasileiros. A proposta ganhou força após pesquisas como a do Instituto Locomotiva, que apontam que 57% da população apoia o fim da escala 6×1, além de estudos da Unicamp que associam jornadas longas a maior risco de adoecimento.

Em Goiás, o debate também movimenta a política local. A deputada estadual Bia de Lima (PT) é favorável à mudança e ressalta que mais tempo de descanso é essencial especialmente para as mulheres, que acumulam jornada dupla com o trabalho doméstico e cuidados com a família. Por outro lado, o deputado estadual Amauri Ribeiro (União Brasil) se posiciona contra, argumentando que a alteração pode prejudicar a economia.

Essa preocupação é compartilhada pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), que vê na proposta risco de aumento de custos e perda de competitividade para as empresas. Já a Central Única dos Trabalhadores (CUT), que também falou com a gente, defende que um trabalhador descansado rende mais, adoece menos e que a mudança seria positiva para a saúde e a produtividade no geral.

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Fonte: Jornal Opção

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